Islândia agreste, a quinta viagem

Setembro de 2022

Regressar à Islândia é sempre, mais do que um prazer, uma oportunidade para fotografar quase todo o tipo de ambientes naturais e imaginar como seria viajar até outros mundos. Provavelmente é o local do nosso planeta que mais se assemelha a uma paisagem extraterrestre. Nesta quinta viagem procurei cenários mais agrestes do que nas viagens anteriores.


Numa quinta viagem pela Islândia já não procurei as cascatas do sul junto à N1, repletas de turistas, nem os geysers ou outros spots convencionais daquilo a que eu chamo “Islândia para principiantes”. Desta vez, procurei paisagens mais agrestes e inóspitas do interior, as altas montanhas, os desertos e lugares menos conhecidos resultantes da minha investigação e da observação de outros fotógrafos, algumas cascatas fora da estrada, os campos de lava de erupções recentes. Não é uma viagem que eu recomende para uma primeira vez, pois perderiam os spots clássicos. Por isso é que é a minha quinta viagem!
Na maior parte dos dias, as caminhadas atingiam os 10 ou 12 kms, com a mochila da máquina fotográfica e objetivas às costas e a mala do drone na mão. Foram 14 dias em setembro, rodeados das cores douradas de outono, afortunadamente muitos dias de sol e temperaturas que variaram entre 0.º C e 12.º C. Apenas dois ou três dias de chuva, o que é excelente para a Islândia. Setembro é, para mim, o melhor mês para viajar pelo país, apesar de os dias já não serem tão longos como em julho ou agosto.


O drone, olhos que voam. Um excelente companheiro de viagem

Nunca numa viagem anterior tinha fotografado tanto com o drone, talvez porque me sinta mais à vontade a pilotar, mas sobretudo porque o DJI Mavic 3, e a sua soberba camera Hasselblad, especialmente concebido para fotógrafos, foi um excelente companheiro na captação de imagens, muito robusto e aguenta bem os ventos fortes da Islândia.
A fotografia é uma forma de ter os lugares sempre presentes, de os trazer para casa, de os observar com o detalhe que por vezes nos escapa quando passamos por eles por um tempo tão breve. Há quem pense que com tanto foco na fotografia, não se tira partido do local na altura. Não há dedução mais errada. A fotografia obriga a um olhar exímio, de tal forma que guardo na memória os caminhos, as cores do chão e do céu, e até as pedras dos lugares, mesmo das viagens anteriores. Sim, algumas pedras da paisagem já fazem parte da minha memória e da minha imaginação! 


Os lugares especiais desta viagem

Nas duas semanas desta quinta viagem foram muitos os lugares visitados, uns que ainda não conhecia, e outros que já conhecia mas repeti porque nunca me vou cansar deles. Nestes últimos destaco, por exemplo a praia dos diamantes de gelo em Jokulsarlon, o lago Myvatn e a área circundante e sobretudo as altas montanhas de Landmannalaugar. Esta zona de montanhas coloridas é de uma beleza incrível e surreal, de visita obrigatória. Quanto aos novos lugares visitados, há três que me surpreenderam e proporcionaram boas fotografias: o campo de lava dos vulcões Fagradalsfjall e Meradalir, ainda em erupção; o rochedo isolado no areal preto da praia de Vík - que já conhecia de um videoclip de Bjork, mas desconhecia a sua localização; e, por fim, as cascatas de (...)

Claro que outros lugares foram descobertas interessantes desta viagem e proporcionaram bons registos, como a rua colorida de (...) 


Campo de lava da erupção do Fagradalsfjall e Meradalir

Logo nos primeiros dias, a caminhada até ao campo de lava resultante das erupções de 2021 e 2022 do vulcão Fagradalsfjall e Meradalir, perto de Grindavik e da Blue Lagoon. Foram 6 kms a pé para cada lado, 12 kms no total. As crateras ainda fumegavam já que tinham estado em erupção até um mês antes. As fotografias da extensão de lava negra que se estendeu na paisagem ealgumas crateras foram captadas com o drone.

O outono  Húsafell

A vegetação rasteira 

A cabana 

Landmannalaugar: as montanhas 

Montanhas c..

Um longo dia 

A travessia 

Alojamento peculiar, 

O planeamento  

Em fevereiro. 

Fiquei duas ia.

O m e.

O vale Thórsmörk; a. 

Fotografar com 

Gadgets novos  .

As luzes d.

Gosto mais de fotografar pedras do que pessoas e faço quilómetros para registar uma pedra algures no meio de nenhures. O drone foi um grande companheiro nesta viagem. Tinha visto este rochedo num videoclip de Bjork e andei algum tempo a tentar descobrir onde ficava, até que um dia, num blog de um fotografo vi fotografias de casamento numa gruta e perto da gruta estava este rochedo. Fica nas praias de areia preta de Vík.

Os fotógrafos t. 



Sugestões: livros, música e roupa

O que é r.


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ⓒ O Viajante Aprendiz - Portfólio fotográfico de António José Ribeiro